quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Estreia dia 28 em Curitiba

"Acordei Cedo no Dia em que Morri" é uma peça que traz para o palco as obsessões de Ed Wood, na linguagem do teatro pop premiadíssimo da Vigor Mortis. A companhia, capitaneada por Paulo Biscaia Filho foi a responsável por Morgue Story e Nervo Craniano Zero, que viraram também filmes - premiados internacionalmente. Sua última montagem, foi premiada pelo Rumos Itaú Cultural. No elenco estão Guenia Lemos, Camila Fávero, Ricardo Nolasco e Luiz Bertazzo. A produção é da Duplo Produções (Guernica, História Viva, Contos de Nanook).  Essa nova montagem leva o público para um passeio de trem-fantasma na mente de Ed Wood. Todo os elementos icônicos da criatividade do cineasta estão presentes: vampiros, alienígenas, monstros com superpoderes e também a atmosfera de filmes lado B dos anos 50. O enredo traz referências do roteiro sob o mesmo título, e dos livros “Death of a Transvestite” e “Let Me Die In Drag”. A ação acontece diante de uma tela gigantesca, emoldurada por tentáculos de polvo, onde são projetadas cenas captadas em tempo real no palco.
Acordei Cedo no Dia em Que Morri coloca a personalidade da companhia em evidência, integrando outras linguagens ao teatro, com estética impactante, tecnologia, temas do universo do terror, comicidade e excelência nas interpretações.  (Vale lembrar a parceria entre a Companhia e a Zumbie Walk de Curitiba, e também que o último filme dirigido por P. Biscaia Filho - Virgin Cheerleaders in Chains - já está circulando nos EUA e participando de premiações)

Mais sobre a Vigor Mortis:
Com espetáculos influenciando pela pesquisa do Grand Guignol, o teatro de horror grotesco francês do Século XIX, e trabalhos com integração de linguagens entre teatro, HQs e cinema, a Vigor Mortis criou uma identidade própria e se estabeleceu como uma das mais criativas e atuantes companhias brasileiras. Começou sua trajetória em 1997  com “PeeP – Através dos Olhos de um Serial Killer” e, ao longo dos seus 20 anos de atuação ininterrupta, conquistou dezenas de prêmios e viajou o mundo em festivais de teatro com montagens como “Morgue Story” (2004), “Graphic” (2006) e “Hitchcock Blonde” (2008), entre outras. A companhia também faz obras para o cinema, como as adaptações de “Morgue Story” ­– premiada em festivais na Inglaterra, Estados Unidos e Argentina – e “Nervo Craniano Zero”, que recebeu prêmio de melhor filme e melhor atriz no Montevidéu Fantástico, melhor diretor no New Orleans Horror Film Festival, e melhor filme estrangeiro no Another Hole in the Head em São Francisco, entre outros. Em 2017, a companhia também levou aos palcos “A Macabra Biblioteca do Dr. Lucchetti”, contemplada pelo Rumos Itaú Cultural. 
Fotos: Lucia Biscaia

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