Fãs mais otimistas da banda mineira não acreditam no fim e aproveitaram o momento para reforçar que o Skank é muito querido e tem muita lenha para queimar
Fui convidado pela Ale Maya, do @flashcuritiba, para escrever sobre o show de despedida dos 30 anos do Skank. Em duas horas e meia de show, o quarteto composto por Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti, não poupou o público de ouvir os maiores hits. “Dois Rios” abriu o show da turne de despedida do Skank, que ainda teve sucessos como “É uma partida de futebol”, “E eu ainda gosto dela”, “Balada do Amor Inabalável”, “Resposta”, “Três lados”, “Mandrake e os cubanos”, “Vou Deixar”, “Garota Nacional”, “Saideira” e os hits do álbum “Calango”, que impulsionou a banda para o Brasil. “Jackie Tequila”, “Te ver”, “É proibido fumar” e Pacato Cidadão”, deixaram o público enlouquecido.
Em diversos momentos, o vocalista Samuel Rosa, agradeceu os fãs e contou curiosidades desses 30 anos de carreira. Dentre elas, como a do álbum “Calango”, ficar conhecido no sul do país, num primeiro momento, antes mesmo da explodir no Brasil e em Minas Gerais, berço do Skank. Rosa ainda relembrou as cidades paranaenses, por onde eles ja passaram. “Ponta Grossa, Londrina, Maringá. Eu conheço esse estado melhor que muita gente aqui”, brincando com o público, disse Samuel.
Fabiana Ramires, que foi ao show com a irmã Luciana e o sobrinho Nicolas, comentou essa passagem final da banda por Curitiba. Para ela, a banda vai fazer falta, mas acredita que eles não vão continuar fazendo música em seus projetos pessoais.
“O show do Skank foi ótimo, eletrizante e apesar de não gostar da ideia da banda se separar, dessa vez pareceu despedida mesmo, eles estavam bem emotivos, fiquei com os olhos lacrimejados várias vezes. É uma pena, os melhores shows que eu já fui, uma galera com a energia boa. Espero que os projetos individuais sejam tão bons quanto a banda”, disse Fabiana.
“O show simplesmente sensacional, ver a emoção do Samuel Rosa falando do carisma do público. Simplesmente demais. Acredito que agora a banda vai dar um tempo para novos projetos, acabar de vez, não”, completou a irmã Luciana.
Com tantos sucessos consagrados, o Skank não deixou de homenagear os “Beatles”, que inspira a banda em toda a sua história. Em um momento único, Samuel tocou piano e cantou “Let it be”, em coro com o público, foi inesquecível. A turnê de despedida do Skank teve início em março de 2022 e termina no próximo dia 26, no Mineirão, em Belo Horizonte.
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