*Por Denise Barbosa
O tema nova geração é fascinante! No mundo corporativo, é profundamente estudado e incorporado ao planejamento estratégico, comercial e gestão de empresas e grandes marcas. Compreender sobre a próxima geração significa conhecer o espírito da época, interpretar tendências e se preparar para novas linguagens e comportamentos que influenciam diretamente hábitos de consumo e relações. A bola da vez é a geração Z, nascidos entre 1990 até o inicio de 2010 e cuja característica é a facilidade de “zapear” por diferentes plataformas e tecnologia, além de ser reconhecida como a geração pragmática (realísticos como self sem filtro).
Denise Barbosa |
Enquanto somos seduzidos pela próxima geração, o fenômeno chamado Tsunami Prateado está se formando e é resultado do aumento da longevidade com qualidade de vida e a queda mundial da taxa de natalidade. Segundo dados da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, até 2050 o número de maduros no Brasil passará de 68 milhões, enquanto as crianças e adolescentes com até 14 anos serão 18,8 milhões. Em 2030, teremos mais idosos do que pessoas com até 14 anos. Isso significa, segundo a pesquisa, que o Brasil será o 6º país mais velho do mundo. Opa! Desculpe meu julgamento. Velho NÃO, Maduro!
Esta nova geração prateada já influencia o mercado e dita hábitos, pois estão namorando, viajando, circulando, consumindo, trabalhando e vivendo a pleno vapor. Segundo a pesquisa produzida pela Hype 60+, 63% das pessoas com mais de 60 anos são provedoras da família, portanto economicamente independentes. Segundo o levantamento, esta fatia do mercado encontra-se insatisfeita por não encontrar produtos e serviços adequados ao seu momento de vida, pois estão direcionados para atender o público idoso ou jovem. Este pode ser o vácuo das grandes marcas: a compreensão que há muita diferença entre uma pessoa de 50+ para 80+.
O mercado de trabalho
Mesmo com repertório para contribuir, são poucas as empresas que abrem vagas para profissionais maduros, perdendo a oportunidade de formar times multigeracionais. O pré conceito sobrepõe a realidade que profissionais maduros tem habilidades pessoais mais desenvolvidas em decorrência de sua experiência. Neste contexto de gerações, a oportunidade está na complementariedade: de um lado o conhecimento, a experiência em ponderar e lidar com situações diversas e do outro o pensamento escalável e o ímpeto de correr riscos. O desafio está em integrar harmonicamente todas as gerações. Isso demanda que as empresas criem a cultura adequada para a diversidade, bem como os profissionais maduros invistam em seu desenvolvimento. Geração prateada, X, Y ou Z… Todas as gerações tem grande potencial de contribuição e crescimento. Precisamos reconhecer nossos vieses para poder olhar mais para as pessoas.
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